Capivara

A capivara é um animal gregário, ou seja, vive em bandos normalmente dominados por um macho e várias fêmeas, que mantêm um regime hierárquico entre seus descendentes e diferentes machos subordinados.

Além disso, o instituto argentino de biodiversidade explica que elas costumam habitar uma espaços entre 10 a 200 hectares, onde dividem seu território em diferentes “áreas de uso”, como locais específicos para repouso, pastagem e banho.

Formam espécies

Uma capivara macho pode procriar com mais de uma fêmea em sua comunidade. Isto porque, como explica o Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina, seu comportamento reprodutivo é semelhante ao funcionamento de um harém. Ou seja, um animal macho se relaciona com as diversas fêmeas do grupo.

A fase de cio do roedor ocorre na primavera e cada fêmea pode gerar de três a oito filhotes por ciclo reprodutivo. A expectativa de vida do animal varia de 10 anos na natureza a até 15 anos em cativeiro.

É o maior roedor vivo

O animal é o maior roedor vivo do mundo. De acordo com informações compiladas pelo ministério argentino, uma capivara adulta pesa cerca de 55 kg, tem mais de um metro de comprimento e alcança entre 50 e 62 centímetros de altura. "Tem a aparência de um porquinho-da-índia gigante", acrescenta a agência governamental.

O mais amigável do mundo

A capivara é um símbolo ecológico brasileiro, associada aos nossos recursos hídricos e, em especial, à imagem do pantanal brasileiro. É abundante em quase todo o Brasil, desde que haja água por perto, sendo chamadas também de “porco d’água”. A capivara é um roedor grande e tem grandes chances de ser o animal mais simpático da natureza.

Hábitos

Andam geralmente em bandos pequenos de 10 animais, mais ou menos, e costumam ser bem sociáveis. No período das chuvas, o bando cresce, podendo chegar a 40 animais, mais que dobrando na seca, quando atinge até 100 capivaras, sempre lideradas por um único macho dominante. São consideradas “crepusculares”, pois estão mais ativas do anoitecer ao amanhecer. Em situações de ameaça, passam a ter hábitos mais noturnos, dormindo durante o dia próximo à água e em vegetação densa. A escuridão da noite permite mais segurança a elas na hora de se alimentar, sem se preocupar com os predadores.